7 Passos Simples Para Vencer a Autossabotagem No Dia a Dia
Eu já me peguei me atrapalhando sozinha mais vezes do que eu gostaria de admitir.
Já adiei projetos, esperei a “hora perfeita” que nunca chegava e me peguei dizendo frases como “não sou boa o suficiente” antes mesmo de tentar, e se você se identifica, saiba que não está sozinha.
Porém, Essas pequenas atitudes do dia a dia acabam empurrando nossos sonhos para longe, um hábito de cada vez.
A boa notícia é que eu também descobri que não precisa ser assim para sempre. Com passos simples e consistentes dá pra enfraquecer esse padrão e recuperar o controle das minhas escolhas e do meu tempo.

Neste post eu vou te mostrar 7 passos práticos que eu uso (ou testei) no meu dia a dia , nada mirabolante, só ações que funcionam quando a gente realmente aplica.
O que você vai encontrar aqui:
- Reconhecer os sinais de autossabotagem
- Identificar pensamentos limitantes
- Estabelecer metas realistas
- Substituir críticas por autocompaixão
- Criar rituais de produtividade leve
- Celebrar pequenas vitórias
- Buscar apoio e inspiração
Eu escrevi cada passo pensando em coisas práticas que a gente consegue testar já esta semana — sem pressão, só movimento.
Como diz Brené Brown, reconhecer nossos padrões é o primeiro passo para transformar comportamento e criar novas rotas de ação.
Dica extra: escolha um dos 7 passos para testar nesta semana, focar em um só costuma ser mais realista e rende resultados mais consistentes.
1. Reconhecer os sinais de autossabotagem.
Eu percebi que o primeiro passo para parar de se autossabotar é enxergar de perto os sinais que me fazem cair nesse ciclo.
Muitas vezes, eu não percebia que eram as minhas próprias escolhas que estavam me puxando para trás.
Por exemplo: quando eu dizia “vou começar amanhã” e esse amanhã nunca chegava, ou quando eu criava metas tão irreais que acabava desistindo no meio.
Essas são atitudes que te autossabotam sem você notar. É como se a gente colocasse obstáculos invisíveis no próprio caminho.
E só quando comecei a reconhecer esses comportamentos é que consegui dar os primeiros passos para mudar.
Outra coisa que me fez abrir os olhos foi perceber como pensamentos negativos e perfeccionismo estavam me travando.
Quando eu acreditava que precisava entregar algo “perfeito” ou que “eu não era boa o bastante”, eu mesma estava alimentando o ciclo da autossabotagem.
Reconhecer esses padrões não é fácil, mas é essencial. Se eu quero realmente vencer a autossabotagem, eu preciso ser honesta comigo mesma e assumir: sou eu quem está travando meu progresso.
Uma das dicas para autossabotagem que funcionou comigo foi manter um caderno onde anoto comportamentos e frases internas que me puxam para baixo.
Ver isso no papel me ajuda a identificar quando estou repetindo os mesmos padrões. A partir daí, posso questionar essas ideias e criar alternativas mais leves. Reconhecer é metade da solução.
Como diz Brené Brown, “não podemos mudar o que não conseguimos nomear”. Ao dar nome às minhas próprias armadilhas, comecei a abrir espaço para uma nova forma de agir.
2. Identificar pensamentos limitantes
Eu descobri que não adianta tentar parar de se autossabotar se eu não encaro os meus próprios pensamentos limitantes.
Muitas vezes, a autossabotagem começa com uma frase silenciosa dentro da minha cabeça: “eu não consigo”, “não sou capaz”, “vou falhar de novo”.
Essas vozes internas, mesmo que pareçam inofensivas, acabam moldando minhas ações. Se eu acredito que vou falhar, eu nem tento.
Se penso que não sou boa o suficiente, eu me escondo. E assim, sem perceber, vou reforçando atitudes que me autossabotam diariamente.
Para mim, o ponto de virada foi entender que esses pensamentos não definem quem eu sou, eles são somente histórias que aprendi a repetir.
Quando comecei a escrever essas frases num papel, percebi o quanto elas eram duras e até injustas comigo.
Foi aí que adotei uma prática simples: toda vez que identifico um pensamento limitante, eu o substituo por uma versão mais gentil.
Por exemplo, troquei “eu nunca consigo terminar nada” por “estou aprendendo a concluir minhas metas aos poucos”.
Essa troca pode parecer pequena, mas abriu espaço para que eu acreditasse mais em mim e desse passos reais para vencer a autossabotagem.
Uma das melhores dicas para autossabotagem que recebi foi de Brené Brown, que lembra que a coragem nasce quando encaramos nossa vulnerabilidade.
Quando eu me permito ser imperfeita e, mesmo assim, agir, eu deixo de dar poder a esses pensamentos paralisantes.
Identificar não é sobre se criticar mais, e sim sobre se libertar. Quanto mais consciência eu tenho do que penso, mais fácil fica transformar a forma como ajo.
3. Estabelecer metas realistas

Eu percebi que muitas vezes eu mesma estava criando obstáculos para parar de se autossabotar simplesmente por estabelecer metas inalcançáveis.
Quando eu definia objetivos enormes, do tipo “vou mudar minha vida inteira em uma semana”, acabava frustrada e desmotivada, e isso só reforçava atitudes que me autossabotam.
Foi então que aprendi a importância de criar metas realistas, que eu consiga realmente alcançar, e celebrar cada passo dado.
Comecei a dividir grandes objetivos em pequenas ações diárias. Por exemplo, em vez de querer meditar 30 minutos todos os dias, comecei com 5 minutos pela manhã. Em vez de tentar escrever um artigo inteiro de uma vez, eu escrevia apenas um parágrafo por dia.
Esses pequenos avanços podem parecer simples, mas são extremamente poderosos quando o objetivo é vencer a autossabotagem. Cada pequena conquista me dava confiança e mostrava que eu era capaz de cumprir o que planejava.
Outra estratégia que funcionou foi escrever minhas metas em um caderno ou planner e revisá-las diariamente.
Isso me ajudava a manter o foco sem me sentir sobrecarregada. Além disso, ao reconhecer o progresso, mesmo que pequeno, eu sentia motivação para continuar e reforçar hábitos positivos.
Uma das melhores dicas para autossabotagem que apliquei foi transformar cada meta em um ritual leve: pequenas ações que se encaixam na minha rotina, sem pressa e sem cobrança excessiva.
Quando você define metas realistas, você não só aumenta suas chances de sucesso, como também fortalece sua autoestima e cria um ciclo positivo de conquistas.
Essa prática me ensinou que parar de se autossabotar é menos sobre força de vontade e mais sobre estratégia e gentileza comigo mesma.
4. Substituir críticas por autocompaixão
Porém, eu percebi que uma das formas mais sutis e poderosas de parar de se autossabotar é como eu me trato internamente.
Durante anos, fui minha própria crítica mais severa: cada erro parecia gigantesco, cada tropeço reforçava a sensação de incapacidade.
Com o tempo, entendi que essas críticas constantes eram, na verdade, atitudes que me autossabotam, me impediam de agir e até de celebrar minhas conquistas.
A mudança começou quando decidi praticar a autocompaixão. Toda vez que um pensamento negativo surgia, tipo “eu não devia ter feito isso”, eu me perguntava: “eu falaria assim com minha melhor amiga?” A resposta quase sempre era não.
Então, comecei a substituir cada crítica por palavras de incentivo: “estou aprendendo e tudo bem errar”, “cada passo me aproxima do meu objetivo”, “posso tentar de novo sem me punir”.
Essas pequenas mudanças internas me ajudaram a reduzir o ciclo de autossabotagem e a criar espaço para agir com mais confiança.
Outra prática que me ajudou foi escrever diariamente frases de encorajamento, lembrando-me das minhas conquistas e progressos.
Isso se tornou um ritual que reforça a autoestima e dá força para enfrentar desafios sem me culpar.
Como diz Brené Brown, reconhecer nossa vulnerabilidade e tratá-la com gentileza é o caminho para a coragem real.
Quando você troca críticas por autocompaixão, não só diminui a autossabotagem, como também cria uma base sólida de motivação e confiança.
E o melhor: esse hábito é totalmente prático e aplicável no dia a dia. Cada vez que eu me trato com gentileza, percebo que parar de se autossabotar deixa de ser um desafio impossível e se torna uma escolha consciente.
5. Criar rituais de produtividade leve.
Eu descobri que uma das melhores formas de parar de se autossabotar é criando rituais simples de produtividade que cabem no meu dia a dia.
Durante muito tempo, eu achava que precisava de horas intermináveis de foco e esforço para conseguir alguma coisa, mas isso só me levava a desistir no meio do caminho, um clássico exemplo de atitudes que me autossabotam.
Foi então que comecei a testar pequenas rotinas, fáceis de aplicar, que me ajudassem a avançar sem me sobrecarregar.
Um ritual que mudou minha relação com o trabalho e tarefas pessoais foi separar blocos de 25 minutos para focar em uma única atividade, usando um timer e pausas curtas entre eles.
Essa prática me permitiu sentir progresso sem pressão, e eu percebi como pequenas ações consistentes ajudam a quebrar o ciclo de procrastinação.
Outra dica prática que adotei foi listar 3 tarefas realistas para o dia, nada exagerado, e completar cada uma delas antes de me permitir relaxar. Isso reforçou meu senso de realização e reduziu aquela sensação de “não fiz nada”.
Além disso, inserir hábitos de autocuidado, como meditar por 5 minutos, alongar ou tomar um café consciente antes de iniciar as atividades, se tornou um ritual que me prepara mentalmente para agir.
Esses pequenos rituais não só aumentam a produtividade, como também fortalecem a autoestima e dão confiança para enfrentar desafios sem me culpar.
Quando percebi que posso avançar passo a passo, com leveza, consegui parar de me autossabotar de forma prática e sustentável.
6. Celebrar pequenas vitórias
Eu aprendi da forma mais prática que uma das chaves para parar de se autossabotar é reconhecer cada conquista, por menor que seja.
Durante muito tempo, eu só via os meus erros e esquecia totalmente de me dar crédito pelas coisas que eu realmente fazia.
Isso alimentava um ciclo de frustração e reforçava atitudes que me autossabotam, porque parecia que nada era suficiente.
Mas quando comecei a celebrar pequenas vitórias, minha motivação mudou completamente.
Por exemplo, se eu completava uma tarefa que vinha adiando há dias, em vez de passar direto para a próxima, eu parava, respirava fundo e dizia para mim mesma: “eu consegui! Isso é meu progresso”.
Pequenos momentos assim se tornaram como combustível emocional. Também comecei a manter um registro simples: escrevia no caderno cada conquista diária, desde terminar um texto até cuidar de mim mesma com um momento de descanso ou meditação.
Isso me mostrou que cada passo conta e que vencer a autossabotagem é uma soma de pequenas ações consistentes.
Outro ponto poderoso foi compartilhar essas pequenas vitórias com alguém de confiança. Quando eu falava sobre minhas conquistas, sentia reforço positivo e motivação extra, o que diminuía a autocrítica.
Celebrar cada progresso não é sobre vaidade, é sobre reconhecer o valor do que você faz e criar confiança para agir mais.
Quando percebi que cada pequena vitória é um tijolinho na construção da minha autoconfiança, comecei a transformar minha rotina.
Parar de se autossabotar deixou de ser só um objetivo distante e se tornou uma prática diária, simples e extremamente fortalecedora.
7. Buscar apoio e inspiração
Eu descobri que uma das formas mais poderosas de parar de se autossabotar é não tentar enfrentar tudo sozinha.
Durante anos, a ideia de que eu precisava resolver tudo sozinha só reforçava minhas próprias barreiras.
Conversar com pessoas de confiança, trocar experiências e se inspirar em histórias de superação me ajudou a perceber que não estou sozinha, e que atitudes que me autossabotam podem ser transformadas com apoio e orientação.
Uma das estratégias que aplico é buscar conteúdos que me motivam, como livros, podcasts e vídeos de especialistas em desenvolvimento pessoal e produtividade.
Quando leio ou escuto dicas práticas de quem já enfrentou desafios similares, sinto uma energia renovada para agir.
Também participei de grupos e comunidades online, onde pude compartilhar experiências e aprender com outras pessoas.
Esse tipo de conexão fortalece a confiança e ajuda a criar hábitos positivos que realmente funcionam no dia a dia.
Outro ponto que mudou minha rotina foi pedir ajuda quando senti que estava estagnada. Seja um feedback de alguém de confiança ou uma orientação profissional, buscar apoio me mostrou que não é fraqueza reconhecer limites, mas sim inteligência emocional.
Incorporar inspiração e apoio externo me fez perceber que parar de se autossabotar não é um esforço solitário, mas um caminho que podemos trilhar com aliados e recursos certos.
Quando combinamos consciência pessoal com suporte externo, cada passo se torna mais leve e consistente.
Hoje, eu aplico isso diariamente: me cerco de estímulos positivos, absorvo ensinamentos e crio minha própria rede de incentivo.
Esse hábito não só fortalece minha autoestima, como também transforma pequenas ações em resultados duradouros.
Conclusão: Transforme pequenos passos em grandes mudanças
Depois de percorrer esses 7 passos, eu percebi que parar de se autossabotar não é sobre fazer mudanças radicais da noite para o dia. É sobre pequenos hábitos, consciência das próprias atitudes e autocompaixão.
Cada passo que dei, reconhecer meus padrões, identificar pensamentos limitantes, estabelecer metas realistas, substituir críticas por gentileza, criar rituais de produtividade leve, celebrar conquistas e buscar apoio, se tornou uma ferramenta prática para agir com mais confiança e leveza no meu dia a dia.
O segredo, na minha experiência, é combinar ação com consciência. Não adianta apenas querer mudar; precisamos perceber os sinais de autossabotagem, acolher nossas dificuldades e celebrar cada avanço.
Esses pequenos ajustes diários criam um efeito cascata: a autoestima se fortalece, a motivação aumenta e, com o tempo, o ciclo de autossabotagem vai enfraquecendo.
Agora quero saber de você: qual desses 7 passos você vai testar primeiro? Ou talvez você já tenha algum ritual que funciona para vencer a autossabotagem no dia a dia.
Conta pra mim nos comentários — eu quero muito conhecer sua experiência e, juntos, podemos criar uma rede de apoio e inspiração para todas nós.
Dica extra: se você gostou dessas estratégias, salve este post ou compartilhe com alguém que precisa dar um basta nas atitudes que te autossabotam. Às vezes, uma pequena ação pode ser o primeiro passo para grandes mudanças.
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